Como fazer uma viagem barata para a Suécia?

Como fazer uma viagem barata para a Suécia?

Ávany França

5 anos atrás

Seguro Viagem

Sabia que é obrigatório ter um seguro viagem para ir pra Europa?

Eu li, pelo menos, uns quatro guias turísticos antes de embarcar para Estocolmo, e todos diziam a mesma coisa: Estocolmo é um destino caro na Europa. Por isso, prepare o bolso e coisas do gênero. Como eu já tinha visitado Oslo — e lá o discurso é o mesmo — fiquei pensando: mas será que chega a ser um destino impossível para os mochileiros?

Eu fui até o local para mostrar que não. Mesmo sendo um daqueles paraísos para endinheirados, com um olhar mais aguçado dá — e muito bem — para fazer uma viagem gastando pouco.

Será que dá para viajar pela Suécia como mochileiro? © Per Bjorkdahl | Dreamstime.com

Será que dá para viajar pela Suécia como mochileiro? © Per Bjorkdahl | Dreamstime.com

Como comprar passagem barata?

Eu sou fã de carteirinha da Ryanair. E quando digo fã, falo daqueles que acessam o site todos os dias. E foi numa dessas que descolei uma passagem de ida e volta por apenas 30 euros, incluindo as taxas. E já que a ideia é viajar gastando pouco, a sua viagem econômica, seja para a Suécia, seja para outro país, começa aqui.

Passagem na mão, o desafio agora é descobrir como sair do Skavsta Airport para o centro de Estocolmo, porque, na vida, nem tudo é perfeito. Os voos pela Ryanair quase sempre te deixarão na cidade vizinha. A má notícia é que opções não existem. Ou você pega o bus da Flygbussarna ou morre em muitas coroas suecas no táxi. Aí, já que só tem tu, vai tu mesmo. O valor do ônibus, em coroas, custa 249, cerca de 25 euros o return ticket, e a viagem dura 1h20!!!

Se você comprar antecipado pela net tem um desconto de 11 coroas. Ah… e eles, até, disponibilizam um descontinho para estudantes (mas só se você tiver até 24 anos)!!!

Onde se hospedar em Estocolmo?

© Lowlihjeng | Dreamstime.com

A média de valores nas hospedagens em Estocolmo são parecidas.© Lowlihjeng | Dreamstime.com

Chegando a Estocolmo — ou mesmo antes — você perceberá que as opções de hostels são muitas, e os valores, praticamente os mesmos, uma média de 22 euros. Optei pelo mais barato (16 euros), em quarto para seis pessoas. O problema é que o mais barato não fica no centro e, sim, a seis minutos by metrô da estação central. Aí você pode me perguntar: o barato não acaba saindo caro? Não, e vou explicar o porquê.

Estocolmo é uma daquelas cidades repletas de atrações. Aliás, segundo os guias turísticos, é o lugar com maior número de museus por habitante. Uns mais interessantes, outros menos. As atrações imperdíveis são o Vasa, Moderna Museet, Skyview e o Skansen (o museu a céu aberto). É claro que, se você for escolher entre os setenta, você só vai visitar os mais famosos, mas é numa dessas que você pode perder o melhor da história da cidade.

 © Alexander Tolstykh | Dreamstime.com

O museu Vasa em Estocolmo, na Suécia, tem atrações imperdíveis © Alexander Tolstykh | Dreamstime.com

Como eu resolvi esse impasse? Com o Stockholmskortet.

O moço de nome difícil, na verdade, é um cartão turístico que pode ser comprado para 24, 48 ou 72 horas, com direito a 80 atrações turísticas, incluindo o Hop-on Hop-off boat, que te levará entre as 14 ilhas da cidade. O cartão, ainda, dá direto a transporte público (trem, ônibus, metrô). Daí porque continua valendo pagar pelo hostel fora do centro.

Eu comprei o cartão de 48 horas por 550 coroas, cerca de 53 euros. Mas não é caro? Não chega a ser uma pechincha… Porém, no final, você perceberá que praticamente só gastará mesmo com alimentação e com a baladinha. E fazendo as contas, se você optar por pagar apenas quatro das principais atrações, o valor já é bem aproximado.

E para quem curte a night, Estocolmo é um destino quentíssimo. Na verdade, isso foi força de expressão, já que não peguei nada menos de -12°C. Mas, uma vez na baladinha, o frio passa a ser apenas um detalhe. Principalmente quando você descobrir que, na terra dos gigantes, no final de semana tem transporte a noite toda! Achei fantástico, já que, nessa, se salva o táxi na hora de ir embora.

Comer é caro na Suécia?

 Economize experimentando os sanduíches espalhado pela cidade.© Ryhor Bruyeu | Dreamstime.com

Aproveite as feirinhas de rua para economizar nas refeições. © Ryhor Bruyeu | Dreamstime.com

É. Tudo em Estocolmo é caro. Mas como quem procura acha… vamos às opções.

Barraquinhas de salsichas… Sim, é seguro e recomenda-se provar… Na verdade, elas são primas bem próximas das alemãs. Estão em todo o lugar e existem várias combinações. Tipo cachorro quente, com salada, com batata frita. E garanto: algumas são tão incrementadas que valem por um almoço. O bom é que o preço varia de 15 coroas a 60 (vamos considerar 2 a 7 euros).

Outra opção boa e barata é a rede Max. Principalmente no café da manhã, quando se pode provar o sanduíche tradicional por apenas 15 coroas (1,60 euro) e com bebida acompanhando.

Em toda a cidade você encontrará as barraquinhas de Kebab, sanduíches, as salsichas e, até, alguns pratos com almôndegas e frango. E isso não custa mais que 7 euros.

 É possível fazer uma viagem de baixo custo mesmo em Estocolmo na Suécia! © Mikael Damkier - Dreamstime.com

É possível fazer uma viagem de baixo custo mesmo em Estocolmo, na Suécia! © Mikael Damkier – Dreamstime.com

Mas como ninguém merece viver só de lanche e como sempre rola usar a cozinha do hostel, para balancear a trip, vale muito passar no supermercado e encarar nem que seja um macarrão ao molho pronto. Eu, como não sou nada amiga do fogão, optei pelos congelados, uma boa garrafa de vinho e uns frios para petiscar entre um papo e outro com a galera do hostel.

Um mercado fácil de encontrar fica no subsolo da maior loja de departamentos de lá. E fica a menos de cinco minutos da estação central.

E como esse não foi um post de dicas turísticas e, sim, de dicas econômicas em Estocolmo, aqui você ficará por dentro dos principais pontos turísticos da cidade. Ah! E para quem for a Estocolmo interessado em navegar pelos belíssimos lagos, deixe para fazê-lo a partir de abril, pois muitas das atrações fecham durante o inverno. Vale dar uma consultada antes de bookar viagem.

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Ávany França, Jornalista por profissão, já passou por editorias de moda, gastronomia, história e turismo. Uma vida sem desafios não foi desenhada para essa baiana de Salvador. Amante das viagens, coleciona mais de 80 destinos no passaporte. Quer saber mais? Corre porque até você terminar de ler esse perfil já terei alguma novidade.

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