‘Green list’ com liberação de quarentena para desembarques na Irlanda é adiada

Mais uma vez a “green list” com o nome dos países de onde seria possível desembarcar na Irlanda sem a necessidade de quarentena foi adiada.

Prometida para 9 de julho, depois reagendada para 20 de julho, nesta segunda, o anúncio foi cancelado, sem uma nova data divulgada.

O Gabinete do governo deveria se reunir nesta segunda-feira para considerar os conselhos mais recentes dos especialistas em saúde pública sobre quais países podem ser incluídos na lista.

Primeiro-ministro irlandês, Michael Martin, está em Bruxelas em uma conferência da UE e não poderá participar de reunião. Foto: Merrion Street

Mas de acordo com a imprensa irlandesa, o adiamento desta reunião seria político. O Irish Times publicou que “tensões cresceram entre os três partidos da coalizão” com a publicação da “green list”.

“Fontes do governo confirmaram na noite passada que a lista seria reduzida a um número ‘muito limitado’ de países quando finalizada em uma reunião do gabinete”, diz a reportagem.

Outro motivo seria a viagem do primeiro-ministro, o Taoiseach, Micheál Martin, que está em uma cúpula da União Europeia em Bruxelas.

A RTÉ publicou uma matéria dizendo, no entanto, que um porta-voz do ministro da Saúde, Stephen Donnelly, disse que o governo anunciará a “green list” em breve.

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Governo seguirá não incentivando viagens

O governo irlandês afirmou que seguirá com o conselho para as pessoas não fazerem viagens internacionais.

Apesar da expectativa para a publicação da “green list”, o governo irlandês insiste que vai continuar incentivando as pessoas a ficarem na Irlanda e que as viagens sejam apenas essenciais.

De acordo com o Irish Times, o ministro das Despesas Públicas, Michael McGrath, disse que o aviso geral de “viagem não-essencial” permaneceria em vigor. “Não estamos incentivando o povo irlandês a viajar para o exterior no momento”, disse ele.

Há uma expectativa que a “green list” contenha países em que a taxa de contaminação está baixa. Por isso, segundo a RTE, países como Malta, Finlândia, Hungria, Estônia, Noruega, Lituânia, Latívia e Cyprus devem estar na lista.