Irlanda do Norte tem passeio paradisíaco à beira das falésias

Irlanda do Norte tem passeio paradisíaco à beira das falésias

Rubinho Vitti

6 anos atrás

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Conhecer toda a Irlanda é o sonho de muitos intercambistas – e geralmente o primeiro passo para viajar pela Europa. Apesar de ser nossa vizinha, a Irlanda do Norte muitas vezes “esconde” alguns locais misteriosos que passam batido por quem vive aqui no lado de baixo da ilha. Aos exploradores de plantão, um passeio mágico está entre os destinos mais belos da “irmã” nortista, além de ser uma aposta para quem já conheceu os principais pontos turísticos irlandeses e está afim de variar um pouco.

The Gobbins Cliff Path é uma oportunidade única de caminhar por uma estrutura complexa entre o oceano e as rochas, ficando próximo à diversidade biológica que a região oferece. Com 116 anos de idade e restaurado há três anos, o local fica fechado no inverno, mas reabre na próxima estação. Um destino na lista de muitos passeios que retomam as atividades na Primavera.

The Gobbins, Whitehead, Island Magee

The Gobbins possui diversos pontos de passagens incríveis com um visual fenomenal. Foto: Divulgação/thegobbinscliffpath.com

Caminho seguro de duas horas e meia

O passeio tem duração aproximada de duas horas e meia, caminhando sobre uma estrutura metálica segura. A visita também é guiada e passa pela ponte tubular, a caverna de areia, além de túneis naturais e uma vista incrível com cheiro de mar, além do vento típico da costa irlandesa.

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Travessia pode ser feita em um tempo aproximado de duas horas e meia. Foto: Tragoolchitr Jittasaiyapa/Dreamstime

Morada dos pássaros nas falésias enche os olhos

A biodiversidade de Gobbins é riquíssima, principalmente nas espécies de pássaros. As falésias seguram os peixes, transformando o local em um perfeito ponto de pesca para as aves. Entre elas, estão as colônias de papagaios-do-mar, que escolhem as melhores pedras para fazer seus ninhos e botar os ovos. Também é possível avistar mergulhões, corvos-marinhos, entre outros. A mistura entre a areia, as pedras e a água do mar possibilita, ainda, a existência de uma variedade de plantas nos cliffs. O visitante que ficar de olhos bem abertos e tiver sorte também poderá avistar alguns golfinhos próximos à costa.

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Os papagaios-do-mar são uma das espécies que vivem nas falésias de Gobbins. Foto: Rinus Baak/Dreamstime

Criador visionário era chefe de companhia ferroviária

O caminho de Gobbins foi originalmente aberto em 1902. Criado pelo engenheiro de ferrovias irlandês Berkley Dean Wise, o local se tornou um inacreditável ponto turístico. Depois de ser abandonado nos anos 1960, o projeto foi restaurado em 2015, após o investimento de 7,5 milhões de libras, atraindo novamente turistas de toda a Irlanda e Europa. Wise foi engenheiro chefe da companhia ferroviária de Belfast e foi um visionário ao construir o caminho de Gobbins, contribuindo para o turismo em uma região isolada da Irlanda do Norte. O centro de visitantes mostra toda essa história, além de registrar e exibir a fauna e flora locais.

Capacidade para caminhar e subir escadas é requisito

Os turistas que pretendem visitar o local devem ter capacidade física para uma longa caminhada, incluindo subidas e descidas, além de 50 degraus de escada. Por ser um local aberto e próximo ao mar, os turistas devem vestir roupas apropriadas, como botas, casaco, luvas e outras peças para a proteção contra o frio. Também é exigido que os turistas utilizem capacete de proteção. Famílias que desejarem visitar o local, podem usufruir das áreas infantis como parque e local para piquenique, café e loja de presentes, sem necessariamente fazer o trajeto. O local possui estacionamento gratuito.

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Preparo físico para enfrentar escadas, subidas e descidas é exigido para a entrada no local. Foto: Stephenlavery/Dreamstime

Atividades próximas incluem praia e túmulo de 4.000 anos

Além do passeio pelo caminho de Gobbins, os turistas podem aproveitar a viagem pela região para conhecer outras atrações. A Brown’s Bay Beach é uma praia popular e segura, com 300 metros de extensão em uma área rural e tranquila, assim como o mar que a banha. O porto de Portmuck é outro ponto histórico para visita, localizado no noroeste da costa. O cenário impressiona pela vista da Ilha Muck, que se assemelha com o formato de um porco, um santuário de pássaros marinhos. Também a noroeste, fica o Ballylumford Dolmen, uma espécie de túmulo histórico recuperado por arqueólogos. São quatro pedras verticais em uma estrutura, que pode ter até 4.000 anos de idade.

Como chegar: trem, ônibus ou carro

O Gobbins Visitor Centre fica na Middle Road, Islandmagee, BT40 3SL. É possível chegar lá de trem saindo de Belfast. Um trem por hora sai da capital e em 50 minutos chega até a estação mais próxima, a Ballycarry, que fica 1,6 km de distância do local, mas dá para chegar andando.

De ônibus, é possível sair de Belfast e chegar até a estação Whitehead, que fica 4,8 km do local. De carro, a partir de Belfast, a viagem dura aproximadamente 40 minutos, percorrendo a costa da Irlanda do Norte.

Para acessar o The Gobbins, é preciso fazer uma reserva online com antecedência. Os ingressos custam 10 libras (adultos), 8 libras (menores de 16 anos, idosos e estudantes) e 25 libras (famílias com 2 adultos e até 3 crianças). O local fica aberto a partir da Primavera, das 9h30 às 17h30.

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Saídas de trem e ônibus a partir de Belfast é uma opção para a chegada no local. Foto: Reprodução/Google Maps

Imagens via Dreamstime
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Rubinho Vitti, Jornalista de Piracicaba, SP, vive em Dublin desde outubro de 2017. Foi editor e repórter nas áreas de cultura e entretenimento. Também é músico, canceriano e apaixonado por arte e cultura pop.

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